terça-feira, 26 de julho de 2011

Trabalho_Questões_ 3ºAno_EJA_1ºBimestre.


Governo do Estado de São Paulo

Secretaria da Educação
Diretoria de Ensino – Região de São Bernardo do Campo
                                Unidade Escolar –  “E.E. Profº Jacob Casseb"


Disciplina: Sociologia.
Tema: Politica, poder e cidadania. 
Professor: Adriano M. de Almeida




Nome:_______________________________nº:____ 3º Termo:____.


Nome:_______________________________nº:____


Nome:_______________________________nº:____



Data:_____/_____/2011.




Questões:


1º) Que relação podem ser estabelecida entre cidadania no mundo antigo (Na Grécia e em Roma) e a cidadania moderna (século XVIII)?


2º) Como ficou a questão da cidadania na Idade Média? Como era a relação entre cidadão e Estado? Quem substituía esta relação?


3º) Qual contexto (situação, fato, acontecimento) no início da Idade Moderna trouxe a discussão, ou “renascimento” da cidadania ? O que se entende por cidadania moderna? Explique.


4º) Em geral, a quem as pessoas atribuem a responsabilidade da ação política em nossa sociedade?Explique.



5º)Nossa vida e nossa individualidade se constroem a partir de determinadas relações sociais das quais participamos. Para que a sociedade funcione, e necessário que os indivíduos se submetam a regulamentos, acatem valores e se conformem a uma determinada situação. As normas, leis, disciplinas às quais precisamos nos submeter para conviver na sociedade implicam relações de poder. [...]  [...] Quando falamos em “força”, pensamos imediatamente na violência física, na imposição de uma vontade, no constrangimento. Mas nem sempre é assim. Aqui nos referimos á força como capacidade de estimular ou inibir  ações, não pela coersão ostensiva, mas sim  pelo lento processo de formação de nosso comportamento e da assimilação de valores ao longo da vida.[...]” (Para filosofar, vol. 8 – pág.133).


Baseando-se neste pequeno exceto responda:


a)      Qual a relação entre poder e força ?


b)      Qual a extensão (dimensão) social do poder? Explique.


c)       Como se realiza o exercício do poder nas sociedades modernas?

Trabalho_ Questões_1ºAno_EJA_1ºBimestre.


Governo do Estado de São Paulo

Secretaria da Educação
Diretoria de Ensino – Região de São Bernardo do Campo
            Unidade Escolar –  “E.E. Profº Jacob Casseb”            





Disciplina: Sociologia

Tema: Introdução à Sociologia

Professor: Adriano M. de Almeida


Nome:_________________________________nº.____Serie: 1º Termo___.

Nome:_________________________________nº:____

Nome:_________________________________nº:____


Data:_____/_____/2011.


Questões:


1º) O que é  a ciência sociologia - qual seu objeto de estudo (seu foco) sua importância - no que se diferencia de outras  ciências humanas e sociais?Ela sempre existiu como ciência? Em que momento da historia ela se forma (surge)? Explique.


2º) Por que a ciência sociologia não é utilizada apenas para  reflexões, colocando-se também na prática? Qual sua dimensão (amplitude, importância, relevância) política?


3º) Por que com avanço do conhecimento, das descobertas e novas tecnologias, tornou-se necessário a divisão das Ciências Sociais em outras áreas de conhecimento?


4º) Interprete o sentido desta frase sobre a sociologia, em relação ao poder: “ A sociologia pode ser orientada como um ‘ciência da ordem’”.


5º) Quem foi o  sistematizador (formulador) da sociologia como ciência? O que é um fato social? Explique. Baseando-se nos textos  lidos, dê dois exemplos nos dias atuais de fato social.


6º) O que realmente  interessa aos sociólogos em suas pesquisas? Explique.

domingo, 24 de julho de 2011

As_imigrações: textos_para_análise.



Imagens para análise

No Brasil, até 1850, mais importante do que a imigração estrangeira espontânea na composição do povo brasileiro, foi a chegada de milhões de africanos. O perfil da imigração no nosso país variou com o passar do tempo, mas a maioria dos imigrantes veio da Itália, Espanha e Portugal, portanto, do sul da Europa> Va´rias são as questões que vêm à nossa mente quando discutimos o tema da imigração, como: Por que as pessoas migram?. Entre tantas nações, por que muitos escolheram o Brasil? Será que aqui encontraram o que esperavam? O que eles pensavam sobre o Brasil?

Os textos e imagens a seguir ajudarão a refletir a esse respeito.


Italianos recém chegados à Hospedaria dos Imigrantes, São Paulo, ca 1900



Imagem de passaporte de família de Imigrantes



Colonização alemã  (ES)
Família de colonos alemães


Texto1


               “ Por que as pessoas migram? Eis uma pergunta tradicional que nunca recebeu um resposta completa, mas que deu ensejo a muitas publicações e debates. A questão básica envolve o peso dos fatores de expulsão ou de atração e amaneira como se  equilibram.Para começar, deve-se dizer que a maioria dos migrantes não deseja abandonar suas casas, nem suas comunidades. Se pudessem escolher, todos – com exceção dos poucos que anseiam por mudanças e aventuras – permaneceriam  em seus locais de origem. A migração, portanto,não começa até que as pessoas descobrem que não conseguirão sobreviver com seus meios tradicionais em suas comunidade de origem. Na grande maioria dos casos, não logram permanecer no local porque não têm como alimentar-se nem a si próprias nem seus filhos. Num número menor de casos, dá-se a imigração ou porque as pessoas são perseguidas por sua nacionalidade – como as minorias dentro de uma cultura nacional maior – ou seu credo religioso minoritário (dos judeus aos menonitas e aos dissidentes da Igreja russa ortodoxa) é atacado pelo grupo religioso dominante.
                Uma vez que as condições econômicas constituem o fator de expulsão mais importante, é essencial saber por que mudaram as condições e quais são os fatores responsáveis pelo agravamento da situação crítica que afeta a capacidade potencial dos imigrantes de enfrentá-la. Nessa fórmula, três fatores são dominantes: o primeiro é o acesso á terra e, portanto, ao alimento; o segundo, a variação da produtividade da terra; e o terceiro, o número de membros da família que precisam ser mantidos. Na primeira categoria estão as questões que envolvem a mudança dos direitos sobre a terra, suscita via de regra pela variação da produtividade  das colheitas, causada, por sua vez, pela modernização agrícola em resposta ao crescimento populacional.  Nas grandes migrações dos séculos XIX e XX –, época em que chegaram à América mais de dois terços dos migrantes – o que de fato contava era uma combinação desses três fatores.
Pode-se dizer que o fator demográfico influênciou sobremaneira essas migrações. A denominada transição demográfica começou na Europa ocidental em meados do século XVIII. Pela primeira vez na historia mundial, as taxas de mortalidade mantiveram-se estáveis durante décadas e começaram a decrescer lenta mas progressivamente, até alcançar os atuais níveis históricos baixos.

KLEIN, Herbert S. Migração internacional na história das Américas. In: FAUSTO, Boris. Fazer a América? A imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 2000. p. 13-14




"Descrição da terra de Cocanha, 1606" Discritione del paese di cuccagna (terra da fartura), Capa do disco Mérica, Mérica - Cantos populares da imigração italiana

     Alegoria de 1606, que mostra o imaginário europeu sobre a América, onde os rios são de vinho, as montanhas são de ouro,as chuvas são de pérolas.. Nesse lugar, quem ganha mais é quem trabalha menos.


Na Europa, era muito comum cantar músicas que enalteciam as virtudes do Brasil, como os dois pequenos trechos a seguir:

“Vamos para a América 
Naquele belo  Brasil
Aqui ficam os nossos ricos senhores
 A trabalhar a terra com a enxada [...]"

(Música italiana de la grande Immigrazione, de Emilio Franzina. Venesa: Marsílio Editori, 1976. p204)



"O carro já esta em frente á porta,
Partimos com a mulher e filharada,
Emigramos para a terra prometida. 
Ali se encontra ouro como areia .
Logo, logo estaremos no Brasil."

(Música alemã  tirada do livro O imigrante alemão, de Carlos Fouquet. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1974. p.82)

Texto 2


               Esse era o imaginário a respeito da América que prevalecia na Europa desde o século XVI e que, a partir de meados do século XIX, serviu de atrativo para a grande parcela da população camponesa de vários países europeus. é preciso, contudo, entender as condições de vida dessa população em um continente que passava por muitas transformações decorrentes da transição economia feudal para economia capitalista, e do desenvolvimento da industrialização.Segundo Zuleika Alvim (Imigrantes: ávida privada dos pobres do campo. In NOVAIS, Fernando A. (Org.). Historia da vida privada no Brasil – República: Da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Cia das Letras, 1998. P. 219-220), em linhas gerais, podemos apontar os seguintes fatores para esse processo histórico:

1.         Concentração de terra nas mãos de poucos proprietários, expulsando os trabalhadores rurais do campo;
2.       Endividamento dos pequenos proprietários rurais devido às altas taxas de impostos sobre a propriedade, o que levava á solicitação de empréstimos;
3.     Dificuldade do pequeno proprietário de enfrentar a concorrência da oferta de produtos a preços inferiores por parte dos grandes proprietários;
4.       Grande concentração dessa população expulsa do campo nas cidades, criando uma reserva de mão de obra para indústria nascente;
5.   Impossibilidade de absorção, especialmente na Itália e na Alemanha, de todos esses trabalhadores pela indústria;
6.         Acentuado  crescimento demográfico, com a população européia aumentando duas vezes e meia;
7.       Desenvolvimento tecnológico, com a máquina substituindo o trabalho do homem.

Entretanto, o sonho de “fazer a América” não era tão facilmente realizado. A vida desses imigrantes foi marcada, especialmente no seu início, por muito trabalho, dificuldades de adaptação à língua, costumes e hábitos diferentes. Além disso, não só traziam consigo os preconceitos dos países de origem, como também sofriam preconceitos, reproduzindo aqui as visão negativas que opunham alemães do norte ao sul, italianos meridionais , alemães a poloneses, italiano a japoneses(ALVIM, 1998,p 269).




Diferença entre Migração,Imigração e Emigração:

Migração - migração está em trocar de região, país, estado ou até mesmo domicílio.
Imigração - movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.
Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
Emigração - é o ato e o fenômeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Trabalho_Sociologia_Estado_e_Poder_Maquiavel_Hobbes.



FORMAÇÃO  DO  ESTADO NACIONAL: A POLÍTICA COMO CATEGORIA

FLUXOGRAMA ESTADOS NACIONAIS MODERNOS

PIRÂMIDE SOCIAL NA IDADE MÉDIA

1º) O inicio  da Idade Moderna trouxe novas perspectivas para a sociedade européia que estava passando por um período de grandes transformações. O sistema feudal, aos poucos, cedeu lugar à vida urbana, à realização do comércio, ás discussões voltadas para a busca de soluções aos problemas cotidianos e, também, ás críticas religiosas. É um período de transição, que na política, trouxe novas maneiras de pensar e agir politicamente. Formou-se então gradativamente os Estados Nacionais Modernos, onde o poder estava centralizado na pessoa do rei absoluto (absolutismo).
Sobre os Estados Nacionais Modernos:

a)      Como se formaram, qual contexto histórico, desencadeado pela crise do sistema feudal, no final do século XIV, os Estados Nacionais Modernos? (Busque características gerais, já que cada formação teve suas particularidades).
b)      Cite as principais características dos Estados Nacionais Modernos.
c)       Como estava dividida a sociedade na Idade Média e quem detinha o poder?
d)      Além do próprio rei, a quem interessava a centralização do poder político, na formação Estados Nacionais? Por quê?







Nicolau Maquiavel (1469 -1527)

2º) Para afirmar e criticar  a forma de governo que surgiu (absolutismo), muitos teóricos(pensadores) desenvolveram ideias que acabaram  sistematizando, dando forma a política moderna e as discussões elevadas a questão do poder, um deles foi Nicolau Maquiavel (1469 -1527), que viveu na cidade italiana de Florença, e criou a obra que mais contribui com o pensamento político: “O príncipe”. Governada pela família Médice, a cidade estava em rotineira instabilidade política, como toda Itália da época dividida em principados, condados, marcas, Estados Pontifícios (religiosos), etc. Para Maquiavel, a estabilidade e força estatal estaria esboçada na figura de um governante , no caso do seu livro, o príncipe. Porém, Maquiavel não desejava um principado, uma republica ou uma monarquia, ele dava dicas de como a pessoa, quem governa, deveria ser, agir e pensar. Ele faz uma quebra entre a moral(ética) e a política. O governante, não necessariamente, deveria ser ético para manter o poder, o equilíbrio e a paz.


Sobre o governo dos príncipes, Nicolau Maquiavel, um pensador italiano do século XVI, afirmou:

"O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. (...) Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião (...). O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário".
                (Adaptado de Nicolau Maquiavel, O PRÍNCIPE, em OS PENSADORES, São Paulo, Nova Cultural, 1996, pp. 102-103)

A partir do texto e de suas pesquisas, responda:

a) Qual o maior dever do príncipe?
b) Como o príncipe deveria governar para ter êxito?
c) Explique a frase de Maquiavel: “Os fins não justificam os meios”,no campo político.




Thomas Hobbes(1588 – 1679)



CAPA  DA OBRA O LEVIATÃ
3º) Outro pensador de grande importância nas discussões sobre poder absoluto e a formação dos Estados Nacionais Modernos foi o pensador político, Thomas Hobbes(1588 – 1679), inglês de família pobre, conviveu com a nobreza, e defendeu ferrenhamente o direito absoluto dos reis, ameaçado pelas novas tendências liberais burguesas de sua época. Preocupado em justificar racionalmente e legitimar o poder  do Estado sem recorrer a intervenção divina, ou qualquer explicação religiosa, este filósofo político do século XVII, buscou teorias contratualistas (de contrato, pacto). Sem base historiográfica, partiu da ideia de que o poder do soberano surgiu de um contrato entre as pessoas em seu estado de natureza (sua origem), onde os interesses egoístas predominam, e o homem torna-se um lobo para o outro homem ( latim: homo homini  lupus),para isso não parte de nenhuma prova empírica(pesquisada, comprovada,real, vista), e sim, de especulação teórica. Este pacto, ou contrato fora necessário para que a humanidade saísse de um estado de anarquia, violência, medo e angústia. Assim, Hobbes procura explicar a “origem” do Estado sem um sentido cronológico. A obra em que trabalha esta teoria é o “Leviatã”, 1651, em que compara o Estado a um monstro bíblico cruel e invencível.

Mesmo que Hobbes defenda o absolutismo, já se percebe no seu discurso ao elemento que marcarão o pensamento burguês e liberal daí em diante: o individualismo, a garantia da propriedade e a preservação da paz e segurança indispensáveis para os negócios na formação do Estado Moderno. Baseado nessa leitura e em suas pesquisas, responda:


a)      Como se explica em Hobbes a análise racional de que todos devem doar sua liberdade ao Estado?

b)        O que Hobbes queria dizer com a sua expressão: "O homem é o lobo do homem"?

c)         Que tipo de soberania (poder) decorre do contrato hobbessiano, quem possui este poder pode ser destituído dele? Explique.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O_ Ser_Humano_Trabalho_e_Realização Pessoal.



Trabalho e realização


         Definir a realização humana é tão difícil quanto definir o que é felicidade. Nesse sentido, a realização humana é sempre um vir a ser, um projeto eternamente inacabado. É na busca da felicidade que o ser humano lida com meio em que vive, em uma ação transformadora: o trabalho. Se por trabalho entendemos toda atividade transformadora do homem em relação a natureza, a realização humana  esta evidente nesta ação, que logicamente é tão antiga quanto a historia da humanidade. Dos gregos Antigos às sociedades industrializadas norte-americana ou japonesa de hoje, passando pela experiência socialista, o homem procura a sua realização por meio do trabalho. Assim visto esta relação homem e trabalho responda:







1ª) Como era visto o trabalho entre os gregos, qual  ética era posta para quem trabalhava, e qual era a experiência medieval, qual a ética destes períodos em relação ao trabalho?  Orientações para resposta: 1º Como era dividido socialmente estas duas sociedades?; 2º Com eram considerados os que trabalhavam – possuiam direitos políticos, eram cidadãos, eram valorizados, eram iguais, tanto na Antiga Grécia como na Idade Média?Explique e exemplifique.



 A ordem feudal sofreu uma crise, pois sua economia fundada na subsistência e na servidão, e com o desenvolvimento do comércio e das atividades manufatureiras surgiu uma nova estrutura social: a sociedade capitalista. Em uma economia de mercado ocorre a separação entre trabalhador e o trabalho, nesse contexto responda:








2 ª) Como era/é  visto o trabalho na economia de mercado (capitalista)? Qual a ética capitalista do trabalho?Qual valor dado ao trabalho?





Com as mudanças das relações de trabalho, na luta capital versus trabalho, a miséria, fome, davam vazão a uma possível revolução social.  A elite percebia que a exploração do trabalho poderia levar a grandes consequências negativas, viram que eram obrigadas a reconhecer o problema não como degeneração genéticas dos pobres, mas como um problema social, que acabava envolvendo toda a sociedade, pobres e ricos.
Fredrich Engels, 1892 reconhecia que algumas melhorias nas condições de vida dos trabalhadores em Londres, provenientes das ameaças engendradas pela miséria: “As repetidas epidemias de cólera, tifo, varíola e outras enfermidades indicaram ao burguês britânico a necessidade urgente de proceder ao saneamento de sua cidades, a fim de que ele e sua família não se tornassem também vítimas dessas epidemias.”
As respostas à estas tensões do século XIX não foi a redução da pressão social, pelo contrário, buscou-se uma maior produtividade, sofisticando mais a divisão do trabalho iniciada na fábrica do século XVII. Pela ótica do empregador, do industrial, era preciso formar o homem dócil em relação ao trabalhador  politizado e organizado. O taiylorismo e o fordismo surgiram como estratégias domestificadoras do trabalho e do trabalhador.


Frederick Winslow Taylor


Henry Ford 
3ª) O que foi o taylorismo e o fordismo? Quais suas propostas para organizar o trabalho e/ou relações de trabalho?


O trabalho nas sociedades industriais é sinônimo cada vez mais da alienação do homem em relação á natureza.O homem moderno, apesar de haver conquistado uma série de direitos e liberdade, de certa forma guarda alguma semelhança com a alienação do escravo ou do servo.



4ª) Baseando-se no que foi pesquisado os sistemas taylorista e fordista, analise a afirmativa do pensador Octavio Paz: “ A medida que a esfera do trabalho se alarga, a do riso diminui. Torna-se o homem é aprender a trabalhar, a se tornar grava e sério. Mas o trabalho humaniza a natureza, desumaniza o homem”





Aristóteles, na Antiga Grécia afirmava que tudo que o homem precisava para ter uma vida cômoda já havia sido descoberto. O homem encontrava-se materialmente realizado e restava apenas a elevação do espírito (virtudes, valores, etc). Portanto, apesar de haver sentenciado a realização material, o filósofo indicava a impossibilidade da satisfação absoluta do homem. Já no começo do século XX, o economista britânico John Mayners Keynes mostrava-se preocupado com a impossibilidade de chegar o dia em que as famílias seriam proprietárias de todos os bens disponíveis no mercado, pois simplesmente o sistema entraria em colapso; pois, é graça a impossibilidade de satisfação humana é que a economia de mercado continua sempre lucrando.




5ª) Podemos falar de realização humana, de felicidade material e cidadania, no mercado consumidor? Explique.










segunda-feira, 18 de julho de 2011

Antropologia_ClaudeLévi-Strauss_O _Trem_e_o_ Xadrez.




Visão de cultura: O trem e o xadrez


Claude Lévi-Strauss é um dos mais importantes antropólogos do século XX. Ainda jovem, em 1934, veio ao Brasil e ajudou a fundar a Universidade de São Paulo (USP). Ele fez pesquisas em Mato Grosso com os índios Bororo e Kadiwéu, entre outros. Quatro anos depois, foi embora do nosso país e desenvolveu, posteriormente, uma das mais importantes corretes da Antropologia: o Estruturalismo. Em 1952, a pedido da UNESCO, ele escreveu um artigo chamado Raça e história, em que criticava a idéia de raça e o etnocentrismo entre os povos, além de outros pontos .Para falar sobre a idéia de que existiam culturas que não se moviam ou se transformariam e o etnocentrismo, ele deu o exemplo do viajante do tem: imaginem que cada cultura é um trem e nós somos os passageiros. Nós olhamos o mundo a partir do nosso trem.
Mas os trens caminham em direções opostas, em diferentes velocidades. Um viajante verá de modo diverso um trem que vai ao sentido contrário, um trem que ultrapassa o seu ou outro que caminha em uma outra direção.
Qual é o trem que nós podemos olhar melhor?
Aquele que caminha na mesma direção que o nosso e na mesma velocidade, ou sejam de forma paralela.
Mas, se cada trem é uma cultura, sabemos que as culturas não caminham todas na mesma direção e nem na mesma velocidade. Umas caminham mais rápido, outras caminham em direções quase opostas. As culturas possuem formas diferentes de observar o mundo. Cada uma tem o seu caminho, a sua direção e a sua velocidade. Se uma nos parece parada, isso ocorre porque não conseguimos compreender o sentido do seu desenvolvimento.
É aquela que caminha paralela à nossa que nos permite a melhor observação, e que nos fornece a sua auto identificação. Mas quem é que  pode dizer qual é a melhor direção?O caminho mais avançado?Será que o que parece parado para nós está realmente parado? Como saber?
Na verdade, com isso ele quis dizer que é muito difícil para alguém de uma determinada cultura querer avaliar alguém de outra cultura. Pois, já que a minha cultura é como um trem, muitas vezes não consigo enxergar e compreender o que se passa nos outros trens(nas outras culturas). Isso ocorre porque as culturas não têm todas elas as mesmas preocupações e nem os mesmos objetivos. É mais fácil entender a cultura que mais se parece com a nossa, ou seja, aquela que anda de forma paralela á nossa, partilhando os mesmos interesses e a mesma direção. Mas, como as culturas são diferentes, se muitas vezes não conseguimos compreender uma delas, não é porque ela esteja parada, ou errada, e sim, porque a direção que ela toma muitas vezes não faz sentido segundo a nossa lógica de raciocínio.

Levi-Strauss diz, ainda, que as culturas se desenvolvem como anda o cavalo no jogo de xadrez. No jogo de xadrez cada peça caminha de uma maneira: a torre em linha reta, o bispo na diagonal e o cavalo em L, ou seja, aos saltos. Logo, se as culturas andam em L ou aos saltos, elas não andam todas em linha reta, nem todas na mesma direção. Cada uma segue um sentido e uma linha de raciocínio que lhe é própria. É equivocado considerar errada e pouco evoluída a cultura que segue uma direção diferente da nossa, como todas devessem seguir a mesma direção, como se todas devessem andar da mesma forma. Cada cultura tem seus interesses próprios e, assim, um ritmo, velocidade e direção de desenvolvimento que são seus. Não andam, ou se desenvolvem, em linha reta.
O que é mais importante? Para um pigmeu1, mia importante do que saber quem descobriu o Brasil, ou quais são os tipos de clima do mundo, é saber quais plantas são comestíveis e quais são venenosas, quais podem ser usadas como remédio e quais não podem. Para Um brasileiro que almeja se tornar advogado, mais importante é adquirir os conhecimentos necessários para entrar na faculdade. Conhecer quais são as plantas venenosas em uma floresta pode  não lhe ser de muita utilidade. Logo, o que é importante saber, varia de um ponto para outro.

1.    


1. Homem que pertence a uma etnia da África Central e que possui baixa estatura.


(Lévi-Strauss, 1980)




Questões:

1º) Faça uma pequena biografia sobre Lévi-Strauss (onde nasceu, onde viveu, o que pesquisou,etc), máximo 20 linhas, minimo 10 linhas.


2º) Com base na leitura dos texto  e nas explicações em aula, responda o que Lévi-Strauss quis dizer quando sugeriu que as culturas são como trens e se desenvolvem(se movem) assim como anda o cavalo no jogo de xadrez


3º) Pesquise  de 4 a 5 povos diferentes e de exemplos com imagens sobre roupas , adereços e hábitos diferentes dos brasileiros, ilustrando seu trabalho, dizendo qual povo, sua localização regional e/ou no mundo, suas crenças ou religião, tipo de governo, etc.