terça-feira, 26 de abril de 2011

Trechos_Livro_RobinsonCruzoé_DanielDefoe.

Trechos do Livro de Daniel Defoe: "Robinson Cruzoé"


“Andei sem rumo pela costa, pensando nos meus amigos, todos desaparecidos, com certeza mortos. O mar transformara-se em túmulo, além de carrasco. Longe, mar adentro, o navio continuava imóvel, encalhado. Eu estava molhado, sem água e sem comida. Nos bolsos, apenas uma faca, um cachimbo e um pouco de tabaco. A noite avizinhava-se. Afastada da praia, encontrei uma pequena fonte de água doce. Matei a sede. Para enganar a fome, masquei um naco de fumo. Sem abrigo, sem armas e com medo de feras selvagens, subi numa árvore para passar a noite. Consegui encaixar o corpo cansado no meio de grossos ganhos, sem perigo de cair durante o sono. Adormeci logo. [...] (p.23)
             O navio, trazido pela tempestade, havia se deslocado para um ponto bem próximo à praia. Continuava inteiro, sinal de que, se tivéssemos permanecido a bordo, estaríamos agora todos com vida. (p. 23) [...] Em primeiro lugar salvei os animais domésticos que viajavam no navio: um cachorro e quatro gatos. (p. 24) [...] Rapidamente fiz uma revista geral para ver o que podia salvar da carga. [...] Já havia decidido trazer do navio todas as coisas possíveis  de serem transportadas. Sabia não ter muito tempo: a primeira tempestade faria o barco em pedaços. (p.25) [...] Ia para bordo a nado e voltava sempre com uma nova jangada, aproveitando para salvar assim também o madeirame do navio. Consegui desse modo valiosas “riquezas” para um náufrago: machados, sacos de pregos, cordas, pedaços de pano encerado para vela, três pés-de-cabra, duas barricas (pequeno recipiente de madeira, destinada a armazenar mercadorias) com balas de mosquete (antiga arma de fogo, parecida com uma espingarda0, sete mosquetes, mais outra espingarda de atirar chumbo, uma caixa cheia de munições, o barril de pólvora molhada, roupas, uma rede, colchões e – surpresa! – na quinta ou seta viagem, quando já acreditava não haver mais provisões a bordo, encontrei uma grande reserva de pão, três barris de rum e aguardentes, uma caixa de açúcar e um tonel (grande recipiente de madeira formado por dois tampos planos e tábuas encurvadas unidas por aros metálicos) de boa farinha... [...] (p. 25-26)
Meu futuro não parecia tão bom... na verdade prometia ser triste, com poucas esperanças de salvação. Sozinho, abandonado numa ilha deserta, desconhecida e fora das rotas de comércio, não alimentava a menor perspectiva de sair dali com vida. Já me via velho e cansado, passando fome, sem forças pra nada: morreria aos poucos. Isto se eu não morresse antes, vítima de alguma tragédia. Muitas vezes deixei-me levar pelo desânimo. Não foram poucas as lágrimas que salgaram meu rosto. Nessas ocasiões, recriminava e maldizia a Deus. Como podia ele arruinar suas criaturas de modo tão mesquinho, tornando-as miseráveis, deixando-as ao completo abandono? [...] (p. 29) . Depois de dez dias, fiquei com medo de perder a noção do tempo. Improvisei um rústico, mas eficiente calendário. [...] Todos os dias, riscava no poste um pequeno traço. De sete em sete dias, fazia um risco maior para indicar o domingo. Para marcar o final do mês, eu traçava uma linha com o dobro do tamanho. Dessa forma, podia acompanhar o desenrolar dos dias, conseguindo situar-se no tempo.   Entre tantos objetos, havia trazido do navio tinta, papel e penas para escrever. E, enquanto a tinta durou, mantive um diário, relatando de forma resumida os principais fatos acontecidos. (p.30) [...] A falta de ferramentas adequadas tornava alguns serviços extremamente demorados. Mas, afinal, para que pressa? Eu não tinha todo o tempo do mundo? [...] Também descobri que o homem pode dominar qualquer profissão que queira... Aos poucos, tratei de deixar mais confortável o meu jeito de viver. [...] (p.31)
Foi nessa época que fiquei doente, com febre, e tive alucinações. Vendo a morte muito próxima, fui incapaz de ordenar minhas idéias e colocá-las com clareza no papel. Hoje sei que esse período foi um dos piores da minha vida. A febre veio de mansinho. (p. 36) [...] num momento de lucidez, entre um ataque e outro de febre, lembrei-me de que, no Brasil, se usava fumo para curar a malária. E eu tinha, num dos caixotes, um pedaço de fumo em rolo e algumas folhas ainda não defumadas. Foi a mão de Deus que me guiou. Buscando o fumo, achei uma Bíblia, guardada no mesmo lugar.
O fumo curou-me a febre: não sabia como usá-lo, por isso tentei diversos métodos ao mesmo tempo. Masquei folhas verdes, tomei uma infusão de fumo em corda com rum, aspirei a fumaça de folhas queimadas no fogo. Não sei qual dos métodos deu resultado: talvez todos juntos. A verdade é que sarei em pouco tempo. A Bíblia foi um bom remédio para alma. [...] (p. 37)
Sempre quis conhecer a ilha inteira, ver cada detalhe dos meus domínios. Acreditei que tinha chegado a hora. Peguei minha arma, uma machadinha, uma quantidade grande de pólvora e munições, uma porção razoável de comida e pus-me a caminha, acompanhado de meu cão... (p.42) [...] Na volta, apanhei um filhote de papagaio. Os colonos brasileiros costumavam domesticá-los e ensiná-los a falar. Pensei em seguir-lhe o exemplo. [...] (p. 43)
Foi no início da estação das chuvas. Passando perto da paliçada (cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra), num canto em que o rochedo projetava sua sombra, meus olhos fixaram-se em pequenos brotos germinado. Nuca tinha visto aquelas plantinhas ali. Curioso, aproximei-me e acreditei estar presenciando um milagre: uma ou duas dúzias de pezinhos de milho surgiam da terra. Era milho e da melhor espécie, não havia dúvida. (p. 32) [...] Reconhecido, agradeci à Divina Providência por mais esse cuidado. Só passado algum tempo é que me lembrei de um fato acontecido dias antes. Precisava de algo para guardar restos de pólvora. Procurando no depósito da caverna, achei um velho saco de estopa. Pelos vestígios, no passado serviria para armazenar grãos: no seu fundo havia cascas e migalhas de cereais. Para limpar o saco, sacudi esses restos num canto, perto da cerca: milagrosamente haviam germinado! [...] (p. 33)
Precisava de algo para moer o milho e transformá-lo em farinha. Sem instrumentos para fazer um pilão de uma pedra, fiz um de madeira, usando a mesma técnica que os índios brasileiros empregavam na confecção de suas canoas: queimavam a madeira, escavando-a, a seguir, com a plaina (ferramenta manual para aplainar, desbastar, facear e alisar madeiras). [...] . Poll, meu papagaio, aprendera a falar e acompanhava-me aonde quer que eu fosse. Fazia-me bem ouvir outra voz além da minha: pena não ser de algum homem.” (p. 54)

Questões:


01.   Coloque V para verdadeiro   ou  F para falso:
Quais são as principais coisas que Robson Cruzoe faz ao despertar em terra, apos o naufrágio?

(      )   Caminhar pela praia; observar o mar, achar coisas , ferramentas para construir uma casa;
(      )   Andar sem rumo pela costa, pensando nos amigos desaparecidos;
(      )   Abre os olhos e identifica o lugar como uma ilha paradisíaca onde viverá o resto de sua vida;
(      )    Identifica seus pertences pessoais- os objetos que o ligam ao seu lugar de origem:faca, cachimbo e tabaco;
(      )    Pede por socorro, escreve help(socorro) na areia para que um helicóptero e/ou avião possa ver.
(      )    Suprir suas necessidades mais básicas: matar a sede, enganar a fome e dormir.


02. Ao descobrir que o navio, trazido pela tempestade, encontrava-se próximo à praia e continuava inteiro, Robinson decide ir ate ele e ver o que podia salvar da carga. Que tipo de utensílios e ferramentas ele recupera do navio e por que as considera valiosas “riquezas” para um naufrago?


03. Alguns comportamentos adotados por Robson Crusoe não são relacionados diretamente a satisfação de necessidades básicas como alimenta; ao abrigo e descanso. Dentre as atividades citadas na obra, descreva duas que não se referem propriamente a sua sobrevivência.

04.  Em diversos momentos do texto, Robson utiliza-se de conhecimentos adquiridos no Brasil para atingir um objetivo. Você pode citar alguns exemplos?

05. Originalmente, Robson era marinheiro e explorador. Não conhecia muito dos ofícios que viria a desenvolver na ilha. Com base na leitura do texto, o que ele aprendeu a fazer, nos anos em que viveu isolado, tendo apenas as poucas ferramentas que recuperara do navio e os conhecimentos que detinha na época (século XVII)?

06. Durante os anos em que viveu sozinho na ilha, Robson criou diversos animais de estimação. Dentre eles um papagaio chamado Poll, ao qual ensinou a falar. Você poderia explicar por que ele fez isso?

Professor Adriano Mariano de Almeida

terça-feira, 19 de abril de 2011

Entrevista_José_de_Sousa_Martins_Jornal_O_Estado_de_São_Paulo.

Sociologia  I
Aula 05
A Sociologia e o trabalho do Sociólogo
Prof. Adriano M. de Almeida
 
Análise de texto:      Entrevista  do jornal : “O Estado de São Paulo” (Flávia Tavares) com o Sociólogo José de Souza Martins( professor de Sociologia da USP).

              No fim de semana passado, três homens suspeitos de roubo foram linchados na periferia de Salvador. No sábado, Emílio Oliveira Silva e Michael Santa Izabel, acusados de saquear residências da vizinhança, foram linchados por mais de 30 pessoas. Emílio foi morto a pauladas. Domingo, a vítima foi um homem de identidade desconhecida. Ele também foi perseguido por mais de 30 moradores, que o acusavam de roubar uma TV. Morreu no local, a 200 metros de onde Emílio e Michael foram atacados. Na noite de segunda-feira, em Ribeirão Preto (SP), o estudante Caio Meneghetti Fleury Lombardi, que invadiu um posto de gasolina, atropelou o frentista Carlos Pereira Silva e tentou fugir, sofreu uma tentativa de linchamento. Por fim, na quinta-feira, um adolescente da Fundação Casa (ex-Febem) foi linchado até a morte por outros internos, em Franco da Rocha (SP).Foram cinco casos noticiados em 6 dias. Não se trata de uma epidemia - em nosso contexto, é algo normal. José de Souza Martins, sociólogo e colaborador do Aliás, estuda linchamentos há quase 30 anos e documentou 2 mil casos (...).
O Brasil é o país que mais lincha no mundo? - Possivelmente.  Isso nos últimos 50 anos, período que minha pesquisa abrange. Não dá para ter certeza, porque linchamento é o tipo de crime inquantificável. Mesmo os americanos, quando tentaram numerar seus casos, tiveram fontes precárias. O linchamento é um crime altruísta, ou seja, um crime social com intenções sociais. O linchador age em nome da sociedade. É um homem de bem que sabe que está cometendo um delito e não quer visibilidade. Por outro lado, no Código Penal brasileiro não existe o crime de linchamento, somente o homicídio. Então, ele não aparece nas estatísticas. Os casos são diluídos. Estimo que aconteçam de 3 a 4 linchamentos no País por semana, na média. São Paulo é a cidade que mais lincha. Depois, vêm Salvador e Rio de Janeiro.
Que análise o senhor faz de um país habituado ao linchamento? -   As sociedades lincham quando a estrutura do Estado é débil. Há momentos históricos em que isso acontece. Na França, depois da 2ª Guerra Mundial, quando não havia uma ordem política, havia a tonsura (a raspagem dos cabelos) de mulheres que tiveram relações sexuais com nazistas. Era uma forma de estigmatizar, para que ela ficasse marcada. O linchamento original, nos Estados Unidos, tinha essa característica.
O que configura um linchamento?É  uma forma de punição coletiva contra alguém que desenvolveu uma forma de comportamento anti-social. O anti-social varia de momento para momento e de grupo para grupo. Na França, ter traído a pátria era um motivo para linchar. No caso da Itália, aconteceu o mesmo. No Brasil, é o fato de não termos justiça, pelo menos na percepção das pessoas comuns. Nesse caso do atropelamento de um frentista em Ribeirão Preto, por exemplo, o delegado decidiu inicialmente por crime culposo (depois mudou para doloso). As pessoas que tentaram linchar o rapaz acreditavam que não haveria justiça, já que a pena seria mais leve por conta da atenuante.
Qual o perfil de quem é linchado?Em  geral, é linchado o pobre, mas há várias exceções. Há uma pequena porcentagem superior de negros em relação a brancos. Se um branco e um negro, separadamente, cometem o mesmo crime, a probabilidade de o negro ser linchado é maior.
Que criminoso é mais vulnerável?O  linchado pode ser desde o ladrão de galinha até o estuprador de criança. Sem dúvida, os maiores fatores são os casos de homicídio. Se a vítima do assassino é uma criança ou um jovem, ou se houve violência sexual, os linchamentos são freqüentes. Há muitas ocorrências por causa de roubo, especialmente se o ladrão é contumaz. Acredito que tenha sido o caso dos rapazes em Salvador. A própria população estabelece uma gradação da pena que vai impor ao linchado. Esta é a dimensão de racionalidade num ato irracional.
Como funciona essa gradação?Um  ladrão de galinha vai sair muito machucado - e pode acontecer de ele morrer. Mas o risco de ser queimado é mínimo. Com o estuprador é o contrário. Há também uma escala de durabilidade do ódio. Se um ladrão sobreviver durante 10 minutos de ataque, está salvo. Tem havido muitas tentativas de linchamento em acidentes de trânsito. Mas normalmente a polícia chega logo e evita o ataque.
Mulheres são linchadas?É  raríssimo. Nos 2 mil casos que estudei, há dois ou três em que uma mulher foi a vítima. Agora, há muitas mulheres linchadoras no Brasil. Mulheres e crianças.
Quem são os linchadores no Brasil?Não  há tanto uma divisão de ricos e pobres. De modo geral, os linchamentos são urbanos. Ocorrem em bairros de periferia. Porém, há linchamentos no interior do País, onde quem atua é a classe média. O caso mais emblemático é o de Matupá, no Mato Grosso. O linchamento foi filmado e passado pela televisão, no noticiário. Três sujeitos assaltaram o banco, a população conseguiu linchá-los e queimá-los vivos. Isso foi a classe média. E quando a classe média lincha, a crueldade tende a ser maior, porque ela tem prazer no sofrimento da vítima. O pobre é igualmente radical, porém é mais ritual na execução do linchamento? [...].
Estamos todos sujeitos a participar de um linchamento?Se  você tem valores bem fundamentados, não vai participar de um linchamento. Ele envolve pessoas cuja referência social é frágil. O problema é que elas são maioria no Brasil. Estima-se que 500 mil brasileiros tenham participado de linchamentos nos últimos 50 anos. Não é um número pequeno.

Matéria de Flávia Tavares para o caderno "Aliás", do jornal: O Estado de São Paulo. de 17 fev. 2008 Disponíveol em http://www.estadao.com.br/. acesso em:25 de nov.2008.

sábado, 2 de abril de 2011

O_Estranhamento_do_Olhar_Maurits_Cornelis_Escher_(1898-1972).

Sociologia  I
Aula 02
O Imediatismo do olhar
Prof. Adriano M. de Almeida

O Imediatismo do olhar
senso comum em contraposição ao olhar


lOlhamos o mundo e parece que simplesmente vemos as coisas tal como elas são.
lEntretanto ao nomear alguma coisa temos que ter uma idéia do que ela seja (uma prenoção).
lO olhar humano sempre está repleto de  prenoções (de senso comum) sobre a realidade que nos ajudam a compreendê-la.
lO conhecimento do senso comum é uma forma válida de pensamento, mas não é o único possível, há o conhecimento científico.
lO conhecimento científico muitas vezes parte do senso comum para olhar a  realidade, mas ele sempre precisa ir além do senso comum.
Por que vocês acham que é necessário afastar-se do senso comum?
lToda ciência não trabalha com senso comum, mas parte dele. É um longo  processo de afastamento do senso comum.
Não se pensa sociologicamente imerso no senso comum.”
  • O problema é que estamos imersos nele. Nossa maneira de pensar e de agir e de sentir está repleta deste conhecimento. Apesar de ser uma forma de conhecimento, não é ciência.  
  •  “A ciência se constrói a partir de um cuidado metodológico ao olhar a realidade que procura se afastar dos juízos de valor típico do senso comum.”


Olhar de Estranhamento

 
lMaurits Cornelis Escher (1898-1972) era holandês e nasceu na cidade de Leeuwarden.
 
“Auto retrato”: xilografia de 1923.

  
lSeu pai queria que o filho seguisse alguma carreira relacionada ás Ciências Exatas, mas notou que o filho tinha jeito para artes plásticas e, achou que ele poderia tornar-se arquiteto.
lEscher até estudou arquitetura, mas não se formou. Gostava mesmo de desenhar.
lSeus professores de arte não o consideravam um artista. Mas seu pai acreditou nele e o sustentou no inicio da carreira.
lHoje é visto como um dos grandes artistas gráficos do século XX. Fez gravuras, litografias, ilustrou livros, pintou murais, entre outros trabalhos.








Análise de imagens:


        Imagem: I

          “Céu e Agua




Imagem: II

Horseman





Imagem: III

                                    “Lizard



Imagem: IV

“Desenhar” litografia de 1948. de M. C. Escher




Imagem: V

“Um outro mundo I” : gravura a maneira negra, 1946.





Imagem: VI

“Belvedere”: litografia, 1958. de M. C. Escher.








Imagem: VII

“Queda d’água” : litografia, 1961 de M. C Escher





 Imagem VIII

“Relatividade”: litografia, 1962 de M. C. Escher.




 Conclusão




l  A Sociologia ou Ciências Sociais, se define não por seu  objeto de estudo: a sociedade, as relações sociais – mas  pela forma que analisa e interpreta os fenômenos sociais.




Sugestão de filme para análise e debate:




O enigma de Kaspar Hauser”. Werner Herzog. Alemanha, 1975. 101 min.
Filme relata um fato verídico: um garoto, criado até os 18 anos trancado em um quarto e sem contato com outras pessoas, é deixado na praça pública de uma cidade alemã.




Professor Adriano Mariano de Almeida



Cuidado:


Lembre-se dos direitos autorias : plágio é crime! Apoçar-se de qualquer ideia, história, aula, etc. que não  seja sua, é falta de criatividade. Quando gostar de uma ideia, ou imagem, lembre-se sempre de mencionar o  autor, pois boas idéias devem ser sim reproduzidas (lembre-se dos enciclopedistas do movimento iluminista  do séc.XVIII), mas com dignidade. Ademais melhore as idéias produzindo junto com o autor, refazendo,  criticando, criando, corrigindo e acrescentando. De qualquer maneira toda "receita de bolo" possui seus  segredos, para sair bom, igual ou melhor.